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23/01/2022 20:10:24

Explore os 10 Melhores Livros de Mario Vargas Llosa

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Explore os 10 Melhores Livros de Mario Vargas Llosa

Jorge Mario Pedro Vargas Llosa, 1º Marquês de Vargas Llosa é um escritor, político, jornalista, ensaísta e professor universitário peruano. Vargas Llosa é um dos romancistas e ensaístas mais importantes da América Latina e um dos principais escritores de sua geração. Alguns críticos consideram que ele teve um impacto internacional e uma audiência mundial maior do que qualquer outro escritor do boom latino-americano. Em 2010, ele ganhou o Prêmio Nobel de Literatura " "cartografia das estruturas do poder e suas imagens vigorosas da resistência, revolta e derrota individual". Vargas Llosa alcançou fama internacional na década de 1960 com romances como La ciudad y los perros, A Casa Verde, e a monumental Conversação na Catedral (Conversación en la catedral). Ele escreve prolificamento em uma grande variedade de gêneros literários, incluindo crítica literária e jornalismo. Seus romances incluem comédias, mistérios de assassinato, romances históricos e thrillers políticos. Vários de seus livros, como La tía Julia y el escribidor, foram adaptados como longas-metragens. Como muitos escritores latino-americanos, Vargas Llosa foi politicamente ativo ao longo de sua carreira. Embora inicialmente tenha apoiado o governo revolucionário cubano, Vargas Llosa mais tarde se desencantou com sua política, principalmente após a prisão do poeta cubano Heberto Padilla em 1971. Depois disso, Llosa aderiu ao liberalismo político, sendo classificado como de direita. Ele concorreu à presidência em 1990 com a coalizão de centro-direita Frente Democrático, defendendo as reformas liberais clássicas, mas perdeu a eleição para Alberto Fujimori. Em 1990 proliferou a frase que circulou o globo, declarando na televisão mexicana: "O México é a ditadura perfeita", uma declaração que se tornou um ditado na década seguinte. Conheça nossa seleção dos melhores livros de Mario Vargas Llosa.

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A guerra do fim do mundo

Este é um dos livros mais importantes de Mario Vargas Llosa, um épico latino-americano em que ele reconta a Guerra de Canudos - conflito que está entre os mais dramáticos da história do Brasil -, com toda a genialidade que o consagrou como um dos grandes autores de língua espanhola da atualidade. A pesquisa para o livro demandou um esforço concentrado. Impressionado com a leitura de Os sertões, de Euclides da Cunha, Vargas Llosa se embrenhou em arquivos históricos no Rio de Janeiro e em Salvador, viajou pelo sertão da Bahia e de Sergipe e criou um a obra que, hoje, é reconhecida como o seu tour de force. "Peregrinei por todas as vilas onde, segundo a lenda, o Conselheiro pregou", escreve ele, "e nelas ouvi os moradores discutindo ardorosamente sobre Canudos, como se os canhões ainda trovejassem no reduto rebelde e o Apocalipse pudesse acontecer a qualquer momento naqueles desertos salpicados de árvores sem folhas, cheias de espinhos". Em A guerra do fim do mundo, o autor dá uma nova dimensão à figura de Antônio Conselheiro, esse homem de túnica roxa e olhos que "flamejavam com um fogo perpétuo", capaz de levar uma multidão de fiéis até os limites da loucura e, finalmente, à morte.

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A guerra do fim do mundo
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A civilização do espetáculo

A banalização das artes e da literatura, o triunfo do jornalismo sensacionalista e a frivolidade da política são sintomas de um mal maior que afeta a sociedade contemporânea: a ideia temerária de converter em bem supremo nossa natural propensão a nos divertirmos. No passado, a cultura foi uma espécie de consciência que impedia que virássemos as costas para a realidade. Agora, atua como mecanismo de distração e entretenimento. A figura do intelectual, que estruturou todo o século XX, hoje desapareceu do debate público. Ainda que alguns assinem manifestos e se envolvam em polêmicas, sua repercussão na sociedade é mínima. Conscientes desta situação, muitos optaram pelo silêncio. A civilização do espetáculo é uma dura radiografia do nosso tempo e da nossa cultura pelo olhar inconformista de Mario Vargas Llosa.

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Travessuras da menina má

O peruano Ricardo vê realizado, ainda jovem, o sonho que sempre alimentou: o de viver em Paris. O reencontro com um amor da adolescência o trará de volta à realidade. Lily - inconformista, aventureira e pragmática - o arrastará para fora do pequeno mundo de suas ambições. Ricardo e Lily - ela sempre mudando de nome e de marido - se reencontram várias vezes ao longo da vida, em diferentes partes do mundo. Na Paris revolucionária dos anos 60; na Londres das drogas, da cultura hippie e do amor livre dos anos 70; na Tóquio dos grandes mafiosos; e na Madri em transição política dos anos 80. Uma narrativa ágil, ao mesmo tempo vigorosa e terna, conduz o leitor nesta dança de encontros e desencontros. Criando uma admirável tensão entre o cômico e o trágico, Mario Vargas Llosa joga com a realidade e a ficção para contar uma história em que o amor se mostra indefinível, senhor de mil faces, como a menina má do título. Paixão e distância, acaso e destino, dor e prazer.

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Travessuras da menina má
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A Festa do Bode

A festa do Bode é um dos romances mais importantes de Mario Vargas Llosa, laureado com o Nobel de Literatura em 2010 . Com uma pesquisa histórica rigorosa e uma preocupação flaubertiana pelos detalhes, ele recria uma República Dominicana de meados do século XX para recontar a história do general Rafael Leonidas Trujillo Molina - o "Bode" - e a implacável ditadura que implantou no país durante seus 31 anos de governo. Ao entrelaçar três histórias - a volta de Urania a Santo Domingo, após 35 anos, para visitar o pai doente; o círculo mais próximo a Trujillo, com suas intrigas e execuções; e um grupo de insurgentes que prepara um atentado ao ditador -, Vargas Llosa relata o fim de uma era e discute a natureza insaciável dos regimes totalitários.

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A Festa do Bode
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A cidade e os cachorros

Romance que revelou ao mundo o talento literário de Mario Vargas Llosa no início dos anos 60, A Cidade e os Cachorros é considerado hoje um clássico da literatura latino-americana. História de fundo autobiográfico, sua história se desenvolve no Colégio Militar Leoncio Prado, em Lima, onde um violento código de conduta permeava o cotidiano dos cadetes – experiência vivida pelo próprio autor, enviado para lá ainda menino pelo pai autoritário. Vindos de todos os pontos do Peru, a maioria de origem humilde, com seus próprios problemas familiares e inseguranças, os jovens internos retratados neste romance são obrigados a sobreviver em meio a um ambiente brutal e hostil, onde a justiça quase nunca prevalece e os superiores, apesar de rígidos com a disciplina, mal sabem o que ocorre nos alojamentos. Longe da vista dos oficiais, os alunos se embebedam, jogam cartas, brigam entre si. Os mais velhos humilham os novatos - tratando-os por cachorros - e criam um círculo vicioso de dominação e crueldade. É em meio a essa pressão que alguns rapazes irão se reunir e formar um grupo coeso, o Círculo, como única forma de rechaçar as ameaças dos veteranos. Mas nem o Círculo estará livre da violência, e seus membros acabarão se tornando tão implacáveis quanto os demais. Seus diferentes relatos compõem uma história perturbadora. Para compô-la, Vargas Llosa desenvolveu uma narrativa em que o passado se entrelaça ao presente e os dramas de seus personagens são descritos de diferentes pontos de vista. A Cidade e os Cachorros foi traduzido para mais de trinta línguas.

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A cidade e os cachorros
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Conversa no catedral

Publicado originalmente em 1969, Conversa no Catedral é um dos livros mais importantes do autor Prêmio Nobel Vargas Llosa e um dos romances mais poderosos da ficção latino-americana na segunda metade do século XX. Estamos no Peru, em meados dos anos 1960. Zavalita, jornalista e filho de uma família de classe média alta, e Ambrosio, antigo motorista de seu pai, se encontram num pequeno bar chamado Catedral. Enquanto bebem e desfilam recordações fragmentárias sobre suas vidas e seus conhecidos, recompõem, como um mosaico, o panorama político peruano nos anos 1950. Aos poucos, o leitor tem diante de si, não só um rico panorama histórico da América Latina - da busca da identidade de um país em meio à repressão e à corrupção desenfreada -, como uma fascinante história de amor e morte, que liga inextricavelmente os dois personagens.

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Conversa no catedral
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A tentação do impossível

Quem foi Victor Hugo? Mario Vargas Llosa mergulha no romance Os miseráveis pela perspectiva do leitor agudo, do entusiasta, do criador que conhece os meandros para se erguer um grande livro. E descobre, assim, os mecanismos secretos que impulsionaram o escritor ícone do romantismo francês, nascido em 1802, a criar uma das obras fundamentais da literatura universal. A tentação do impossível é o título do ensaio que foi tema do curso lecionado por Vargas Llosa na Universidade de Oxford, em abril e maio de 2004. Em sua introdução, o escritor peruano afirma que não pretende esgotar a discussão sobre um dos autores mais revistos no mundo. "Porque Victor Hugo é, depois de Shakespeare, o autor ocidental que gerou mais estudos literários, análises filológicas, edições críticas, biografias, traduções e adaptações de suas obras nos cinco continentes." Não se trata de um livro sobre outro livro, ou uma espécie de metalivro. É, antes, uma aula sobre o valor da literatura e da leitura e sobre a personalidade e a obra de um autor que alcançou prestígio e popularidade impressionantes ainda em vida. Mais que um escritor célebre, Victor Hugo, ao morrer em 1885, converteu-se num mito, personificando os ideais da república, recém instaurada na França. Llosa recorda que Os miseráveis não foi elaborado como um romance de aventuras, mas como uma obra repleta de sentimentos religiosos. Evoca ainda aspectos curiosos da personalidade do autor francês, que se dedicou a encontros mediúnicos com o além com quem compartilhava suas convicções políticas, religiosas e literárias. Segue ainda os rastros que falam de um Victor Hugo escritor, político e, acima de tudo, humano; um personagem do romance que sabe se disfarçar de narrador ou de protagonista.

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A tentação do impossível
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O barco das crianças

O ganhador do Nobel de literatura, Mario Vargas Llosa, dedica este livro ao público mais jovem, construindo uma narrativa digna da tradição dos grandes contadores de histórias. Diariamente, ao se preparar para ir à escola, Fonchito vê de sua casa um homem sentado no banco do parque, contemplando o mar. Intrigado, resolve ir ao seu encontro e perguntar o que ele procura ali, todas as manhãs. O velhinho, com um sorriso nos lábios, decide compartilhar com Fonchito uma história muito antiga e… extraordinária. Assim, sempre antes de o ônibus da escola chegar, Fonchito ouve um novo capítulo das aventuras de um barco cheio de crianças que, desde a época das Cruzadas, cruza os mares do mundo. Inspirado pelo conto “A cruzada das crianças”, de Marcel Schwob (18671905), Mario Vargas Llosa compõe uma bela ficção histórica com ecos de fábulas e mitos antigos.

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O barco das crianças
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O chamado da tribo: Grandes pensadores para o nosso tempo

O autor do prêmio Nobel selecionou os sete pensadores liberais que o ajudaram a desenvolver um novo conjunto de ideias após uma grande decepção: o desencanto com a Revolução Cubana e o distanciamento das ideias de Jean-Paul Sartre, o autor que mais o inspirou na juventude. Vargas Llosa estabelece um diálogo denso e detalhado com os pensadores que formaram sua base de leitura durante seus anos de frustração: Adam Smith, José Ortega y Gasset, Friedrich Hayek, Karl Popper, Raymond Aron, Isaiah Berlin e Jean-François Revel. A partir desses autores, Vargas Llosa conheceu uma tradição de pensamento que favorece o indivíduo frente à tribo, à nação, à classe ou ao partido, e que defende a liberdade de expressão como um valor fundamental para o exercício da democracia. O chamado da tribo é a autobiografia intelectual de um dos maiores escritores dos nossos tempos.

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O chamado da tribo: Grandes pensadores para o nosso tempo
10

Tempos ásperos

Tempos ásperos é uma história das conspirações internacionais durante os anos mais críticos da Guerra Fria. O romance do prêmio Nobel Vargas Llosa é um vibrante relato histórico sobre o golpe que mudou o destino da Guatemala e de toda a América Latina nos anos 1950. Suas disputas, traições e mentiras ainda ecoam nos dias de hoje. Neste romance surpreendente, o prêmio Nobel Mario Vargas Llosa mescla realidade e ficção para narrar fatos marcantes da vida política e social da América Central durante os anos mais agudos da Guerra Fria. Ecoando um de seus romances mais importantes, A festa do Bode, Vargas Llosa volta à luta entre progressistas, subversivos e ditadores, desta vez na Guatemala dos anos 1950, para narrar os conflitos e a propagação de mentiras que acabaram por arruinar um país e atrasar o progresso de toda uma região. Ele não só entremeia as ações políticas de personagens históricos, montando um panorama preciso do momento, como também vai a fundo em suas vidas, ambições e medos para compor um relato que atinge todos os planos possíveis: dos grandes atos que mudaram o destino de nações às mais delicadas paixões humanas.

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Tempos ásperos

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